3 Dicas para poupar no seguro de vida do crédito habitação

seguro de vida

Nunca foi tão urgente poupar nas despesas associadas ao crédito à habitação como hoje. A subida galopante das taxas de juro, assim como o consequente aumento do valor das prestações mensais deste financiamento, está a obrigar muitas famílias a repensarem os seus gastos e as suas despesas até ao mais ínfimo cêntimo.

Ora, sendo o seguro de vida um produto de contratação obrigatória para todos os que têm um crédito à habitação a decorrer, não há forma de fugir ao mesmo. Contudo, há métodos com potencial para resultar numa diminuição significativa do valor desta despesa. Com vontade e persistência, irão perceber que é possível chegar ao fim do ano com a carteira um pouco mais recheada; e isso é algo que deve ser visto com bons olhos.

Vamos passar então às dicas para se poupar no seguro de vida do crédito à habitação:

1. Tenha atenção à atualização do valor do seu seguro

Em bom rigor, o seguro de vida deveria ser atualizado sempre que existe uma amortização do valor em dívida, ou seja, todos os meses. O banco tem a obrigação legal de manter a seguradora informada acerca da evolução do pagamento do empréstimo, para que esta vá alterando o capital seguro.

Teoricamente, à medida que deve menos ao banco, deveria também pagar menos pelo seguro de vida, dada a diminuição do risco associado. Contudo, isso nem sempre acontece, pois o seguro de vida vai ficando mais caro conforme o cliente vai ficando mais velho, fazendo com que uma coisa, não raras vezes, equilibre a outra.

De qualquer modo, tenha este fator em atenção. A atualização atempada do montante em dívida, perante a seguradora, tem o potencial para se transformar num método de poupança bem interessante.

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2. Pesquise opções fora do banco e peça simulações

Por norma, os bancos fazem tudo para que os clientes lhes contratem os seguros de vida. Deste modo, é mais um vínculo que o cliente tem com a instituição em questão, que acaba por resultar numa fonte de lucro extra. Chega mesmo a ser proposto um spread mais baixo como moeda de troca para a contratação deste e de outros seguros. Na maioria dos casos, os clientes acabam por ceder.

Contudo, não há nenhuma lei que obrigue os seguros a serem contratados à mesma instituição bancária. Cada cliente é livre de procurar alternativas externas, desde que respeitem as condições definidas e exigidas pelos bancos. Não raras vezes, a poupança neste capítulo supera o gasto extra resultante de um spread maior, acabando por compensar o tempo gasto na obtenção de propostas e simulações diversas.

3. Transfira o seu seguro de vida

Se está a pagar pelo seguro um valor baseado num montante em dívida desatualizado, ou se conseguiu uma proposta mais vantajosa por parte de uma seguradora externa, do que é que está à espera para transferir já o seguro de vida do crédito à habitação? Nada o pode impedir, desde que sejam respeitadas todas as condicionantes existentes. Claro que o seu banco vai tentar convencê-lo do contrário, usando principalmente a “cartada do spread“, mas é tudo uma questão de fazer contas e perceber em que cenário o valor mensal vai ser menor, avançando de seguida para o mesmo.

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